Ética Ambiental e Crise Ecológica

CRISE ECOLÓGICA e ÉTICA

Desde a década de sessenta do século passado, o cortejo de agressões ecológicas que se têm sucedido a um ritmo crescente (poluição, desflorestação, emissões elevadas de CFCs) e que redundam em desastres ecológicos com consequências imprevisíveis para a Vida em geral (aquecimento global, perda acelerada de biodiversidade), mostra que a crise ecológica é sobretudo um problema da ação humana ou, por outras palavras, ético.

A Ética Ambiental nasceu assim da consciência aguda do quanto é urgente repensar, denunciando, uma acção predadora que, ao longo de séculos, encarou a Natureza como uma mera fonte de recursos para a exclusiva satisfação dos interesses humanos.

Tendo origem no amplo movimento ecológico da década de setenta do século passado, constitui-se como disciplina filosófica a partir de reflexões académicas de um expressivo conjunto de filósofos norte-americanos. Para além de denunciar o extremo antropocentrismo que encara o ser humano como um ser à parte da natureza e esta como um meio para os seus interesses, a Ética Ambiental defende que o humano é um ser da natureza e que, na sua específica e singular qualidade de agente moral, deve manter com toda a realidade natural relações de equilíbrio e de respeito, perseguindo o maior Bem: a preservação da Vida planetária.

Por conseguinte, inscrevendo-se neste âmbito reflexivo e prático, a SEA é uma organização científica cuja matriz teórica é a Ética Ambiental nas suas diferentes e plurais modalidades, enfatizando a necessidade de pensar e agir eticamente, i.e., responsavelmente. É uma associação congénere e representativa em Portugal da International Society of Environmental Ethics

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